AMIGOS DE VERDADE I

Freqüentemente, meu filho Dudu se corrige ao expressar-se assim: "o meu amigo da escola fez isso." Espontaneamente, substitui: "ah, o meu colega da escola."

Li, um dia desses, uma reportagem em uma revista, falando de amigos de verdade. E indicava várias classes de amigos, desde os amigos de infância, até os amigos virtuais de hoje em dia.

Comecei a pensar em tantos colegas que já tive e que poucos deles se sobressaem nas minhas lembranças como amigos. Outro dia, a Savannah me disse que acredita que para os verdadeiros amigos não importa a distância, seja ela física ou apenas emocional, duradoura ou momentânea. Assim, quando reencontramos velhos amigos (ainda que por telefone), não existe a cobrança do tipo "Você não liga pra mim". Existe, sim, o desejo de saber como anda o amigo, se é feliz, se se lembra de momentos que nos marcaram.

É bem verdade. Nessa classe de amigos, tenho uma amiga muito marcada em minha memória, que deixei em São Paulo, em 1983, ano em que já não nos víamos tanto quanto como estudávamos na mesma classe (até a sétima série). Depois disso, tive apenas contatos por telefone. Sei que se casou, que tem filhos, que está bem. Gostaria de vê-la. De toda forma, a imagem daquela amiga de infância nunca saiu da minha mente: loira, bem branquinha, dentes bonitos, cearense, muito esforçada, com muitos irmãos: o Gilmar, o Cosme (gêmeo do Damião, que faleceu), a Liromar, o Elmar, o Ruimar (não tenho certeza desse nome, mas me lembro bem dele), a Vilminha... Uma bonita família.

Decidi registrar aqui o nome de solteira da minha amiga de infância, distante, mas inseparável das minhas memórias:

Maria Leidimar Chagas Salles.

Que o Senhor Espírito Santo a alcance para a salvação e a faça muito feliz, em Nome de Jesus! Amém