terça-feira, dezembro 04, 2007

ENTÃO, PRA QUÊ?

Há tanta coisa que não edifica em nossas vidas. Um simples olhar pelo cotidiano demonstra o quanto colecionamos de coisas, programações, sentimentos, pensamentos e atitudes que não precisariam fazer parte dele. Não nos dominam, talvez até convenham, mas não edificam... Então, pra quê?


É melhor falar de mim pra mim. E esperar que cada um fale de si... Sou livre para escolher e decidir o que pode ou não fazer parte de minha vida. Esta liberdade é minha, em Jesus. Sou livre, porque não estou sujeita ao domínio de nada. O único domínio a que pertenço, irremediavelmente, é o Reino de Deus. E, nele, sou livre para escolher. Às vezes, excluo o que é descaradamente incoveniente e, quase sempre, deixo passar o que parece convir. Mesmo que seja para ter por ali... Afinal, "pagando bem, que mal tem?"


O pior é que estas coisas acabam pesando na caminhada. Ao menos, na minha. É como se eu me preparasse para caminhar no parque e levasse minha mochila, onde não houvesse nenhuma droga ilícita, nenhuma barra de chocolate, mas uma garrafa de água, uma maçã e todos os bilhetes que recebi de colegas de classe e todas as tampinhas das garrafas de refrigerante que tomei na vida. As drogas poderiam me dominar e o chocolate não convém... por isso, não estão na mochila. A água e a maçã me "edificam"... já os bilhetes e as tampinhas, certamente, não chegariam a ser incovenientes, se estivessem guardados num baú... mas, na mochila, são um peso desnecessário... e não "edificam". Então, pra quê?
De mim para mim, espero ser sensível e livre o suficiente para enxergar estas coisas e descartá-las. E, assim, ficar mais livre e mais sensível para viver e desfrutar daquelas que, não só convêm, mas me fazem crescer...
(Bom, um passo já dei: deletei 703 mensagens armazenadas em minha caixa de e-mails. Pode ser um pequeno passo para qualquer um, mas para mim foi um recorde no salto em extensão...)






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