sexta-feira, dezembro 14, 2007

Sacerdote-eu

Foi muito bom saber que sou sacerdote do Reino de Deus. Saber que sou, essencialmente, sacerdote. Que, assim, sacerdote, é que me identifico com o propósito que o Rei tem para minha vida, de estar diante dEle e diante de todos, como quem O adora, essencialmente, e tomou sobre os próprios ombros a cruz de levar o Reino por onde vão meus próprios pés. Sem nenhuma intenção de conquista material, mas onde meus pés vão pisando, se estou consciente do que sou (sacerdote-"eu"), vou pisando e implantando o Reino.

Senti isso, agora, caminhando pelas ruas do centro. Onde pisei, senti que "o Espírito do Senhor está sobre mim e me ungiu para...". Então, a consciência da oração que o Amado ensinou foi se tornando viva em cada lugar que passava, desde a Igreja São Benedito, onde orei, até a Praça Luís Camões, onde o Pai falou comigo.

Pergunto: como posso me deixar abater, ou melhor, permanecer abatida a ponto de ficar cega-surda-muda, se, como sacerdote, tenho algo mais que minhas próprias lágrimas e tentações para levar por onde vou? Como? Como? Como?

"E, ao conhecer Teu Coração, meu mundo se faz pequeno, se desbaratem meus sonhos. E, ao descobrir Teu GRande Amor, toma sentido minha vida, todo problemas é esquecido...", como canta Jesús, para Jesus.

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